26/07/2022

Olímpia recebe evento sobre multipropriedade, a cidade já é a terceira no setor em todo o Brasil

Olímpia, no interior de São Paulo, recebe nesta semana o ADIT Share, maior fórum sobre multipropriedade e timeshare da América do Sul. O evento acontece nos dias 2, 3 e 4 de junho, no Thermas dos Laranjais, o parque aquático mais visitado da América Latina, reunindo os maiores players do País nesta indústria que, no ano passado, fechou com valor geral de vendas (VGV) de R$ 28,3 bilhões.

 

Apelidada de “Orlando brasileira”, Olímpia se consolida como um dos três destinos com a maior oferta de empreendimentos hoteleiros multipropriedade do Brasil, ao lado de Gramado e Caldas Novas, e um dos que apresentam maior potencial de expansão para os próximos anos.

 

Atualmente, o destino conta com quatro resorts operando no modelo multipropriedade. Juntos, eles somam 3.314 apartamentos e 53.838 frações imobiliárias. Para os próximos anos – levando em conta os novos empreendimentos já anunciados – Olímpia passará a contar com sete resorts de multipropriedade, totalizando 5.552 apartamentos e 120.794 frações imobiliárias.

 

Gramado, com nove empreendimentos de multipropriedade, e Caldas Novas, com 18, possuem respectivamente 58.913 e 116.427 frações imobiliárias.

 

“Olímpia foi um dos berços da multipropriedade no Brasil e hoje é exemplo de como a integração entre hospitalidade, entretenimento e boa gestão pública é importante para o desenvolvimento turístico de modo sustentável”, afirma Rafael Almeida, conselheiro da ADIT e sócio-fundador da Natos. Almeida também foi um dos responsáveis pela Lei de Multipropriedade (nº 13.777), que regulamentou o setor. No ADIT Share, o empresário participa, na sexta-feira (3), do painel “Raio-X do mercado financeiro sobre a multipropriedade”.

 

 

A Natos administra a carteira dos dois maiores empreendimentos de multipropriedade do Brasil, o Solar das Águas Park Resort e o Olímpia Park Resort, que totalizam 1.912 apartamentos e mais de 39 mil frações imobiliárias. O grupo, em breve, deve lançar mais um resort, o Solar das Brisas, que injetará mais 840 apartamentos e outras 42.840 frações imobiliárias.

 

 

“A multipropriedade não divide o imóvel por espaço, ela divide o tempo, e ainda possibilita que você tenha uma casa de férias em um destino turístico, um imóvel escriturado, pagando apenas pelo tempo que usar. É um modelo que acreditamos ser viável e sustentável, pois ele consegue atingir todas as famílias”, diz Gustavo Rezende, CEO do GR Group. Ele participa, no dia 2, quinta-feira, do painel “A visão estratégica do C-Level da propriedade compartilhada”.

 

 

O GR Group administra a carteira do Wyndham Olímpia Royal Hotels, empreendimento de 960 apartamentos. Recentemente, o grupo anunciou o lançamento de mais um resort, o Royal Prime Thermas Resort & Spa, que adicionará mais 598 apartamentos à rede hoteleira da cidade – com mais de 34 mil leitos, Olímpia tem a maior capacidade de hospedagem no estado de São Paulo, só inferior à capital.

 

 

O que é multipropriedade?

O modelo de multipropriedade – comum nos EUA e na Europa, mas que no Brasil ganhou tração há dez anos – se caracteriza pela aquisição de um imóvel de forma compartilhada, dividindo-o, no tempo, com outros proprietários.

 
Nessa modalidade, cada comprador usa a sua cota de tempo (timeshare) para usufruir do imóvel durante um determinado período do ano, podendo ainda disponibilizar seu imóvel no “pool” de locação ou trocando sua hospedagem no destino por outros destinos no Brasil e no mundo, por meio de intercambiadoras de férias, como a RCI.

 

O mercado hoje

Segundo o relatório Cenário do Desenvolvimento da Multipropriedade no Brasil, produzido pela Caio Calfat Real Estate Consulting, o Brasil possui hoje 128 empreendimentos neste sistema, um crescimento de 17% em relação a 2020, e com uma taxa média de crescimento de 24% ao ano – nos últimos quatro anos.


Esses 128 empreendimentos totalizaram 23.313 apartamentos, um aumento de 17% em relação a 2020, e 565.439 frações imobiliárias (crescimento de 31%). Do VGV de 28,3 bilhões, 51% foram já comercializados e 49% permanecem em estoque. O valor médio da fração (considerando uso de 1 semana por ano) no Sudeste está em R$ 21.240.

 

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